terça-feira, 31 de agosto de 2010

você conhece o Estatuto do Idoso?

Após sete anos tramitando no Congresso, o Estatuto do Idoso foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte, ampliando os direitos dos cidadãos com idade acima de 60 anos. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, lei de 1994 que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade.
LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

Cultura do Idoso

O Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 também está em sua segunda edição e renderá homenagem a cantora e compositora Inezita Barroso. O concurso premiará iniciativas culturais que beneficiem, diretamente, pessoas idosas. O primeiro Prêmio da SID/MinC voltado para este segmento foi realizado em 2007, premiando 20 iniciativas culturais.
O Edital disponibilizará R$ 800 mil em investimentos para a premiação de 40 iniciativas que serão contempladas com o valor de R$ 20 mil, cada uma. O Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 – Edição Inezita Barroso será voltado para projetos culturais nas áreas de Teatro, Dança, Música, Literatura, Artes Visuais e outras formas de expressão artística. O Edital será realizado pela SID/MinC e pelo Instituto Empreender, com recursos da Petrobras por meio da Lei de Incentivo à Cultura. As inscrições se encerram no dia 31 de maio. Acesse a página eletrônica www.cultura.gov.br/diversidade para mais informações.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dicas : Saiba como exercitar sua mente e garantir uma melhor memória

- Faça coisas diferentes do que está acostumado, como variar os caminhos para se chegar ao trabalho.
- Se fizer o mesmo trajeto, procure algo que nunca tenha observado. Relacionar e perceber a diferença é um ótimo exercício.
- Troque o relógio de mão, a lixeira ou a saboneteira de lugar. Tudo o que você faz automaticamente deixa a mente preguiçosa. Quando a modificação se tornar automática já está na hora de mudar novamente.
- Separe a roupa, apague a luz e então se vista. O cérebro vai pensar de forma diferente.
- Faça caça-palavras, jogos matemáticos, quebra-cabeças. Mas, fique atento. Quando eles tornam-se automáticos já não são mais efetivos como exercício para a mente.
- Faça qualquer atividade que fuja da sua rotina ou que não seja automatizada. Some placas de carro, faça contas de cabeça.
- Veja as horas olhando no espelho ou fotografias de cabeça para baixo. O cérebro vai ter de pensar ao contrário.
- Tome banho em ordem diferente do que você está acostumado.
- Ande de costas no corredor da sua casa. Observe se não há nada que possa machucar por perto.
- Faça aula de música, de canto, aprenda um instrumento.
- Aprenda um novo idioma e mantenha atividades intelectuais.

Exercícios mentais para idosos melhoram memória, velocidade de processar informações e de raciocinar em atividades do dia-a-dia

De acordo com estudo, assim como a atividade física traz benefícios para o corpo, exercícios mentais podem ajudar a manter a mente de idosos funcionando melhor, com resultados duradouros.

Idosos que receberam apenas 10 sessões de treinamento mental apresentaram melhoras na memória, no raciocínio e na velocidade de processar informações cinco anos após as sessões, dizem os pesquisadores que conduziram o Advanced Cognitive Training for Independent and Vital Elderly study, ou ACTIVE. Os resultados foram publicados na edição de 20 de dezembro do Journal of the American Medical Association.

O idoso e a família: os dois lados da mesma moeda


Você tem um idoso em sua família?
Qual o grau de convivência e responsabilidade presente na relação entre você e esse idoso?
Neste artigo vamos procurar abordar a questão do idoso dentro do âmbito familiar sobre dois enfoques. De um lado, o ponto de vista do idoso com suas necessidades e expectativas e do outro a família moderna com sua organização e dinâmica nem sempre entendendo o processo que o idoso vem experimentando nessa etapa da vida.
A família é definida como um grupo enraizado numa sociedade e tem uma trajetória que lhe delega responsabilidades sociais. Especialmente perante o idoso, a família vem assumindo um papel importante e inovador, na medida em que o envelhecimento acelerado da população que estamos constatando é um processo recente e ainda pouco estudado pelas ciências sociais.
A Constituição Federal de 1988, apresenta a família como base da sociedade e coloca como dever da família, da sociedade e do Estado “amparar as pessoas idosas assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida”.
Neste sentido, cabe aos membros da família entender essa pessoa em seu processo de vida, de transformações, conhecer suas fragilidades, modificando sua visão e atitude sobre a velhice e colaborar para que o idoso mantenha sua posição junto ao grupo familiar e a sociedade.  
Aqui cabe uma primeira indagação: Como os filhos, de uma maneira geral acostumados a serem cuidados e dependentes dos pais por bons anos de suas vidas, num dado momento passam a experimentar uma inversão nessas relações quando os pais começam a necessitar de atenção e ajuda?  
Com as fragilidades que muitas vezes acompanham o processo de envelhecimento é comum surgirem conflitos entre os filhos quando a situação dos pais passa a lhes exigir novas responsabilidades e cuidados. O filme “Parente é Serpente” de Mário Monicelli, 1993, Itália, aborda, entre outros aspectos, essa problemática quando a mãe, percebendo suas limitações físicas e senilidade do marido, delega aos filhos a decisão pelo futuro do casal.  
Na realidade, a família precisa de um período de adaptação para aceitar e administrar com serenidade a nova situação, de forma a respeitar as necessidades dos pais e evitar que se sintam um encargo para os filhos. Daí a importância do idoso concentrar esforços para , nos mais diversos sentidos, não se entregar à inatividade evitando o mais possível o sentimento de dependência da família que tanto aflige o idoso.
Percebemos, em nossa experiência prática , que os idosos carregam a expectativa de receberem atenção e cuidados dos filhos e netos no momento em que perderem ou tiverem suas capacidades diminuídas, sendo este um fantasma constante a perseguir e preocupar os mais velhos.    
Outra questão importante diz respeito à conjuntura atual, cujo desemprego estrutural vem colocando à margem do processo produtivo significativo número da chamada população economicamente ativa. Os idosos, ainda que empobrecidos, tiveram a oportunidade de viver uma fase anterior na qual havia trabalho em abundância e salário suficiente para sustentar sua família, adquirir a casa própria e o direito à aposentadoria. Observamos que em alguns casos de separação conjugal ou desemprego os filhos retornam à casa dos pais em busca de apoio. Eles se constituem para os filhos numa retaguarda e acolhimento em momentos de necessidade e se estabelecendo na família uma relação de dependência material e afetiva.  
A dependência entre as gerações, no nosso entender, se revela de duas naturezas distintas: de um lado a dependência material dos filhos que por precisarem cada vez mais e por mais tempo da proteção dos pais, não hesitam em aceitá-la, até por entenderem como obrigação. Do outro lado a dependência emocional dos pais, fruto do modelo familiar estabelecido. Neste modelo a família é entendida como uma forma natural de organização da vida coletiva, uma instituição estável da sociedade, sendo a união entre seus membros a principal responsável pela integração e harmonia da vida familiar.            
Essa dependência se caracteriza, no nosso ponto de vista, num verdadeiro acordo tácito, ou seja, uma negociação na qual os pais acalentam a expectativa de obter no momento que necessitarem a retribuição pela dedicação oferecida à família.  
As mudanças que estão ocorrendo nas representações de família nas novas gerações estão exigindo formas alternativas de convívio familiar e conseqüentemente a reformulação de valores e de conceitos.  
A família brasileira do terceiro milênio está cada vez mais distanciada do modelo tradicional, no qual o idoso ocupava lugar de destaque. Estamos vivendo  um importante período de transição e mudanças, no qual se faz necessário o entendimento das transformações sociais e culturais que vem se processando nas últimas décadas, para enfrentarmos o nosso próprio processo de envelhecimento dentro de expectativas condizentes com as novas formas de organização familiar. No entanto, qualquer que seja a estrutura na qual se organizará a família do futuro, há a necessidade de se manterem os vínculos afetivos entre seus membros e os idosos. Nesta fase da vida, o que o idoso necessita é sentir-se valorizado, viver com dignidade, tranqüilidade e receber a atenção e o carinho da família.
 Fátima Teixeira é assistente social com mestrado pela PUC/SP

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ENVELHECIMENTO E AUTO ESTIMA

Por Wilson Meiler • dom, 12 de abril de 2009 • 1.458 Visualizações




Em tempos idos, em alguns países da Europa Oriental, havia um costume onde a partir de uma determinada idade os filhos adultos levavam os pais para um lugar longe de casa e os abandonavam à sua própria sorte para esperar a morte. A razão que originou tal costume era que os pais, já idosos e doentes, seriam um estorvo para os jovens que tinham de lutar por sua sobrevivência. Um dia, um filho chegou junto ao pai e levou-o embora. Ao chegarem ao lugar em que deveria ser abandonado, o pai abriu sua arca de madeira carcomida pelo tempo, e de lá tirou um bastão de ferro e um manto de lã de carneiro e os entregou ao filho. Estranhando os inusitados presentes, o filho perguntou ao pai do que se tratava, ao que o pai respondeu: “o bastão é para quando tu fores velho como eu e teu filho vier te trazer para ficares abandonado, tu o uses para manter afastados os animais que virão te acossar. E o manto, para que não sofras tanto frio até a hora da tua morte”. O filho, ao refletir sobre a situação, tomou o pai pelo braço e conduziu-o de volta para morrer em casa.

Em nossa sociedade, tenho observado duas situações interessantes que fazem com que não sejamos muito diferentes da sociedade daqueles países distantes. A primeira situação é aquela em que alguns jovens se mantêm ligados aos pais, casados ou solteiros, até uma idade bastante madura, usufruindo de sua ajuda financeira, moradia e outros confortos que não conseguiram criar para si mesmos, submetendo os pais em muitos casos a um esforço adicional e sacrifícios fora de época e lugar. Alguns filhos permanecem confortavelmente nessa situação até que os pais morram e eles continuem desfrutando dos bens que os pais conseguiram construir e deixar. A outra situação é aquela em que os jovens se casam, saem de casa e vão lutar pela sobrevivência, voltando sua atenção inteiramente para si e suas novas famílias. Sem tempo para oferecer aos seus velhos uma maior atenção, em determinado ponto eles são encaminhados para um asilo ou hotel de idosos e lá permanecem esquecidos esperando a morte, muitas vezes anos a fio. Os avanços da medicina e a mudança de paradigmas e estilos de vida em nossa sociedade estão aumentando o tempo de vida útil da humanidade de maneira drástica. Um avô de 55 anos dos anos 50, aquela figura idosa com bigode branco, de pijama e chinelos sentado numa cadeira de balanço ouvindo rádio, transformou-se num galã de cabelos nem sempre grisalhos, quem sabe já enfrentou uma plástica facial, e seja praticante de um esporte radical, ou costume freqüentar aquela discoteca do momento.

Sabemos que o envelhecimento é inevitável, pois começamos a envelhecer a partir do momento em que nascemos. Como ninguém aprecia ver que o tempo está passando não só para os outros mas também para si, e o espelho em dado momento começa a mostrar coisas que não gostamos de ver, a sociedade foi criando expressões com mecanismos que burlem psicologicamente esse processo, tais como: “terceira idade”, “melhor idade”, “maior idade”, não importa a expressão, o que se busca é amenizar os efeitos do tempo sobre nossa mente. O ponto a ser enfatizado é: não importa se estamos envelhecendo, nem mais cedo, nem mais tarde. O conceito de “terceira idade”, que se aplicava aos 50 anos, agora já passou a ser aplicado após os 60. Com certeza, dentro de mais alguns anos será aplicado após os 70 e a vida média se estenderá aos 100 anos. Peter Drucker um dos maiores consultores de administração continua ativo após os 90 anos, em plena produção mental, com o dobro da experiência de um consultor de 40 anos. Lasar Segal, aos 90 anos praticava o violoncelo de 4 a 6 horas por dia apenas para – em suas palavras – “sentir que estaria apresentando melhores concertos”. Como esses, Mandella, Roberto Marinho já falecido, e tantos outros nomes que continuaram ou continuam ativos muito tempo depois de terem entrado na “terceira idade”, são prova viva de que muita gente nunca se permitirá ser classificada ou engessada num conceito por causa da idade cronológica, pois a idade que temos é aquela que nos damos, ou a idade que sentimos que temos e que, como a auto-estima, está em cada um de nós.

Ao seu sucesso!!

problemas com instalação de programas

Senhores,




Solicito ajuda urgente.



Prezados Técnicos,





Há um ano e meio troquei o programa [Noiva 1.0] pelo [Esposa 1.0] e

verifiquei que o Programa gerou um aplicativo inesperado chamado [ Bebê.exe]

que ocupa muito espaço no HD. Por outro lado, o [ Esposa1.0] se

auto-instala em todos os outros programas e é carregado automaticamente

assim que eu abro qualquer aplicativo.



Aplicativos como [Cerveja_Com_A_Turma 0.3], Noite_De_Farra 2.5] ou [

Domingo_De_Futebol 2.8], não funcionam mais, e o sistema trava assim que

eu tento carregá-los novamente. Além disso, de tempos em tempos um

executável oculto (vírus) chamado [Sogra 1.0] aparece,

encerrando abruptamente a execução de um comando.



Não consigo desinstalar este programa. Também não consigo diminuir o

espaço ocupado pelo [Esposa 1.0 ]

quando estou rodando meus aplicativos preferidos.



Eu gostaria de voltar ao programa que eu usava antes, o [Noiva 1.0], mas o

comando [ Uninstall.exe]

não funciona adequadamente.



Poderia me ajudar? Por favor!



Ass: Usuário Arrependido



RESPOSTA:



Prezado Usuário,



Sua queixa é muito comum entre os usuários, mas é devido, na maioria das

vezes, a um erro básico de

conceito: muitos usuários migram de qualquer versão [Noiva x.0 ] para [

Esposa 1.0] com a falsa idéia de

que se trata de um aplicativo de entretenimento e utilitário.



Entretanto, o [Esposa 1.0] é muito mais do que isso: é um sistema

operacional completo, criado para

controlar todo o sistema!



É quase impossível desinstalar [Esposa 1.0] e voltar para uma versão

[Noiva x.0], porque há aplicativos

criados pelo [Esposa 1..0], como o [ Filhos.dll ], que não poderiam ser

deletados, também ocupam muito

espaço, e não rodam sem o [Esposa 1.0]. É impossível desinstalar, deletar

ou esvaziar os arquivos dos programas depois de instalados. Você não pode

voltar ao [Noiva x.0] porque [ Esposa 1.0] não foi programado para isso.



Alguns usuários tentaram formatar todo o sistema para em seguida instalar

a [Noiva Plus] ou o [ Esposa

2.0], mas passaram a ter mais problemas do que antes (leia os capítulos

'Cuidados Gerais' referente a

' Pensões Alimentícias' e ' Guarda das crianças' do software [CASAMENTO].



Uma das melhores soluções é o comando [DESCULPAR.EXE/flores/all] assim que

aparecer o menor problema ou se travar o micro. Evite o uso excessivo da

tecla [ESC] (escapar). Para melhorar a rentabilidade do [Esposa 1.0 ],

aconselho o uso de [Flores 5.1], [ Férias_No_Caribe 3.2] ou [Jóias 3.3].



Os resultados são bem interessantes! Mas nunca instale

[Secretária_De_Minissaia 3.3], [Antiga_Namorada 2.6] ou [ Turma_Do_Chopp

4.6], pois não funcionam depois de ter sido instalado o [Esposa 1.0] e

podem causar problemas irreparáveis no sistema. Se você tivesse procurado o

suporte técnico antes de instalar o [Esposa1.0] a orientação seria:

NUNCA INSTALE O [ESPOSA 1.0] sem ter a certeza de que é capaz de usá-lo!



Agora.... Boa sorte

Vamos exercitar o cérebro?

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.




35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5

O piquenique das Tartarugas

Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.


As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio.

Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta

de piquenique descobriram que estavam sem sal. Então, designaram a

tartaruga mais nova para voltar para casa e pegar o sal, por ser a

mais rápida.

A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou,mas concordou em ir

com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram... Seis anos... E a pequenina não tinha retornado.

Ao sétimo ano de sua ausência,a tartaruga mais velha já não suportando

mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.

Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

- Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou

mesmo buscar o sal.



Pense bem! Algumas vezes em nossa vida as coisas acontecem da mesma

forma. Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à

altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os

outros estão fazendo que deixamos de fazer o que nos compete.



Por isso, vivamos nossa vida e deixe de se preocupar com a opinião e o

interesse dos outros por nós.



Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que

deixei de lutar!



Como disse Mário Quintana:

O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.

Comentario de Evelina



Comentário de Angélica


Comentário de Amália




segunda-feira, 5 de julho de 2010

CF 2003 já refletia sobre a questão da pessoa idosa

A possibilidade de chegar aos 100 anos nunca foi tão grande. O progresso está prolongando a vida, mas criando também diversos e grandes desafios:

o que fazer com esta legião de idosos e idosas?
Como garantir-lhes uma velhice saudável?
Será que vale a pena viver tanto?

A VELHICE

Ter vida longa sempre foi uma aspiração da humanidade e, viver bem, um direito do ser humano
Todos querem viver mais, mas ninguém quer ficar ou ser considerado velho. Todos gostam de serem vistos como novos. Novos no corpo e novos na mente. Novos no coração e com capacidade de amar.

O BRASIL É UM PAÍS JOVEM?

O Brasil é caracterizado como um país jovem, no entanto, sua população está mudando de cara. O país está ficando mais velho, e de forma rápida, bem mais veloz do que em outros países. A população com mais de 60 anos aumentou de 4%, em 1940, para 8,6%, em 2000. Hoje, são mais de 15 milhões, sendo que, em 2020, a população com mais de 60 anos atingirá a cifra de 15% (33 milhões, 6 vezes a população da Dinamarca).

Causas do envelhecimento da população:

• Diminuição da taxa de fecundidade das mulheres que, de uma média de 6 filhos, em 1960, em 1991 já baixava para 2,5

• Aumento da longevidade. No ano de 1980, era de 57,2 anos para o homem e 64,3 para a mulher, enquanto que, em 2000, já era de 64,8 anos para o homem e 72,5 anos para a mulher.

Portanto, em vinte anos, a estimativa de vida aumentou 7,6 anos para o homem e 8,2 anos para a mulher.

Outros fatores que influenciam no envelhecimento da população: redução da mortalidade, melhoria de infra-estrutura sanitária, avanços científicos, etc.

SITUAÇÃO DOS IDOSOS

Que bom, hoje o ser humano vive mais, mas a sociedade ainda não conseguiu atender adequadamente a esta parcela da população. Portanto, embora o aumento da longevidade seja uma conquista da humanidade, o envelhecer com qualidade de vida é um dos grandes desafios da sociedade moderna. Delicada é, de fato, a situação do idoso em nossas famílias e no seio da sociedade de consumo que, com seu espírito de produtividade, rendimento e eficiência, considera um peso a presença do idoso.

O envelhecimento da população é um fenômeno mundial. Isso traz importantes repercussões no campo social e econômico. É o que acontece no Brasil, onde a infra-estrutura que atende a essa população é precária, no que diz respeito a serviços, programas sociais e de saúde, particularmente para os idosos de baixa renda.

O Brasil, que sempre se considerou um país jovem, não se preparou para a realidade de 15 milhões de sexagenários, um em cada dezesseis habitantes.

A aposentadoria, conquista que deveria proporcionar um tempo de descanso e de realização de antigos sonhos, para a maioria dos idosos significa uma grave queda do poder aquisitivo, dificultando assim o pagamento do aluguel, da alimentação e dos remédios. Esta situação piora ainda mais quando as famílias se encontram sem condições de cuidar de seus anciãos.

CULTO AO CORPO

Hoje existe um verdadeiro culto ao corpo. Multiplicam-se assim as academias de ginástica, as cirurgias plásticas, os cosméticos e as drogas que prometem milagres.

A idéia subjacente a essas práticas é a de que a velhice feliz consiste em parecer jovem, o que leva muitos idosos a valorizarem a juventude que possuíram, vivendo do passado e desconhecendo os valores da sua própria velhice que ainda poderia ser repleta de vivências e realizações.

Nota-se também que, enquanto a ciência prolonga a vida do ser humano, a sociedade desestimula a participação da população idosa nos processos socioeconômicos e culturais. O mesmo diga-se do desinteresse dos meios de comunicação pela causa dos idosos.

A pressão social atua para negar a velhice enquanto tal, valorizando a pessoa que consegue disfarçá-la fisicamente (velhos “bem conservados”) e/ou psicologicamente (velhos “de espírito jovem”).

INCAPACIDADE OU EXPERIÊNCIA?

Nesse sentido, são as gerações mais novas que designam aos idosos seu lugar, status e papel. Na sociedade industrializada ocidental, o idoso quase não é ouvido e salienta-se, antes de tudo, a incapacidade mais do que sua experiência. Alega-se que a velhice traz prejuízos à saúde física e mental.

Por detrás dessas concepções fica evidente uma visão reducionista da pessoa humana, que só vale pelo que produz, e não pelo que é. Diga-se porém que esta discriminação acontece quase que exclusivamente com os mais pobres, pois são inúmeros os casos de dirigentes idosos que se mantêm longamente no poder.

Uma vez que o ancião se retira do mundo do trabalho, simultaneamente se afasta daquilo que dá sentido e prestígio nessa sociedade: o processo de produção. Conseqüentemente, ao invés de ser respeitado e valorizado, ele é tratado como criança, pessoa sem incidência efetiva. Trata-se de uma verdadeira conspiração silenciosa contra a velhice.

Mas nem sempre é assim, pois, em outros tipos de sociedade, encontramos os papéis inversos: os idosos são honrados por causa de sua rica experiência, tendo assim uma participação importante.
Fica claro, portanto, que uma das preocupações em relação aos idosos e à socieda de que envelhecerão deve ser a valorização dos talentos da terceira idade. Valorizando a capacidade que ainda possuem e estimulando seus dons, certamente eles “envelheçeraõ vivendo, e não vivam envelhecendo”.

PERIGOS DA VELHICE

A velhice, como todas as etapas do desenvolvimento humano traz consigo uma situação de crise existencial. Essa crise se apresenta em três dimensões:

• Crise de identidade: necessidade de novas relações consigo mesmo, com as demais pessoas e com o mundo dos valores.

A capacidade de se aceitar, de estar de bem com a vida, é fundamental para uma vida saudável.

• Crise de autonomia: Ser “dependente”, receber e não poder dar é, para muitos, uma idéia terrível, uma lição difícil de aprender.

• Crise de pertença: necessidade de novas relações com a sociedade. É preciso substituir os papéis sociais que vão se perdendo por outros, adequados ao próprio estado de vida, para não se cair na frustração. Daí a necessidade de estratégias de socialização dos idosos que, pelo fato de não irem mais trabalhar, desfazem-se do relacionamento com uma porção de companheiros.

Às vezes chega a viuvez e a solidão aumenta, já que a comunidade não valoriza mais a sua participação. A este ponto não é de se estranhar que alguns idosos entrem em estado de depressão.

UM PRÊMIO!

A vida longa é um prêmio. A velhice pode ser um tempo de intenso desenvolvimento social e espiritual. Não há nada que justifique a exclusão dos velhos.

Quem envelhece não deseja que sua vida sofra uma contração, pois, apesar das perdas, das dificuldades e dos problemas, o idoso quer viver, contando com a ajuda de sua experiência e ser premiado por ter lutado sempre.

Mas isso não é automático. Para pensar a velhice do futuro, é preciso muita criatividade. O tempo do velho deve ser reinventado.

Os exemplos não faltam. Basta observar as portas das escolas infantis e das creches. Quem leva as crianças e quem vai buscá-las? Quem as alimenta e cuida delas quando os pais trabalham? Quem vai à feira e ao supermercado? Quem põe seu lar à disposição dos filhos que não têm casa?

Mas, lamentavelmente, esse ser disponível, com trabalho e sem salário, quando necessitado, infelizmente e injustamente é considerado um peso.

Fonte: Texto-Base 2003
Mauri Heerdt

ESPIRITUALIDADE DA TERCEIRA IDADE

Esta é uma das áreas mais esquecidas no campo do envelhecimento: uma espiritualidade para os mais anciãos. Se houve grandes progressos na medicina, nutrição, transporte e outros fatores ligados aos idosos, o mesmo não se pode dizer da teologia, da filosofia ou da ética.

É preciso explorar melhor as dimensões mais profundas do envelhecimento e oferecer-lhe uma espiritualidade que dê sentido à vida humana neste momento mais difícil.

Entre as principais características para uma espiritualidade da Terceira Idade, podemos destacar:

A assistência religiosa: Cultivar a religiosidade do idoso é ajudá-lo a descobrir os valores humano-religiosos de sua idade e a viver esse tempo de sua existência na serenidade e na paz que só Deus sabe dar. É ajudá-lo a descobrir que mesmo os sofrimentos podem ser ocasião de crescimento interior, tanto para quem sofre como para os outros.

Otimismo e realismo: Encarar a realidade com clareza e coragem. A fé e a esperança nos ensinam a olhar para a frente, para a estrada que ainda temos que percorrer.

Contemplação: uma espiritualidade mais plena exige a abertura para a contemplação: saber parar, refletir, encontrar a Deus na oração e na prática da caridade.

Celebrar: esta idade pode trazer grandes alegrias, tais como chegar às bodas de ouro, ver os filhos se realizarem, ter velhos amigos. Isso tudo pode se tornar motivo de festa e celebração.

Autocompreensão: é fundamental aceitar a própria realidade. Aceitação que não significa resignação, mas aquela atitude e dignidade que vem da consciência esclarecida do processo natural da vida.

Relacionar-se: A felicidade dos idosos depende muito do entrelaçamento de relações estabelecidas com o cônjuge, com os filhos e netos e também no interior da sociedade mais ampla: amigos, vizinhos...

Conviver é contribuir: Para que a velhice não seja vazia e monótona, é preciso continuar a perseguir ideais que dêem sentido à vida: dedicação a instituições, trabalho social e político, intelectual... O amor é o critério último para o discernimento de toda autêntica espiritualidade, em qualquer idade.

Ser um eterno aprendiz: a assimilação de novos conhecimentos, atitudes e hábitos pode ocorrer em qualquer idade.

PARA OS AMIGOS DOS ANCIÃOS

Já faz muitos anos que nasci.
Muitas coisas boas e ruins aconteceram na minha vida, mas não estou cansado de viver!
A vida nunca cansa, porque é amor, e o amor não cansa e nem se cansa de amar.
Senhor!
Não sei quanto tempo tenho ainda para viver, mas tudo aceito como dom precioso de tuas mãos.
Quero só o que tu queres, e só desejo o que tu, Senhor, desejas para mim.
Senhor!
Às vezes sinto que o meu corpo está cada vez mais frágil, mas, de tudo isto, não tenho medo e nem quero ter, porque tu, Senhor, és meu Pastor e nada me falta.
Senhor!
Se não posso enxergar com os olhos do corpo, que possa ver com os olhos da fé.
Se os meus pés não podem mais andar, que eu seja peregrino e missionário no exercício do amor.
Se nada posso fazer que exija força, que eu tenha plena confiança na tua bondade.
Senhor!
Dai-me a força da esperança para crer no amanhã.
Que eu sirva somente de estímulo para todos os que de mim se aproximarem.
Que eu seja, com a tua força e a proteção de Maria, um idoso experiente e alegre.
Nada de amargura e raiva esteja em mim.
Senhor!
Dai-me a alegria de ver os jovens realizarem seus ideais, e que eu saiba oferecer-lhes os meus.
Que tenha a consciência da minha missão de ser fermento, sal e luz.
Que os jovens, olhando para mim, já experiente na vida, possam sentir e descobrir que vale a pena viver, com amor radical, o dom da vida.
Senhor!
Não estou cansado de viver!
Quero viver com alegria!
Quando e como Tu quiseres, quero partir deste mundo...
Se viver neste mundo é tão bom, sem dúvida será bem melhor viver contigo por toda eternidade. Amém!

Frei Patrício Sciadini

A família é o lugar onde os idosos têm o direito de se sentirem em casa.
Não permita que eles “chorem” hoje, para que amanhã você venha a
amargar um futuro sem sentido.

Só o amor é capaz
de superar os conflitos
de idade e de mentalidade

PARA REFLETIR

1 - Que lugar ocupam os idosos em nossa família?

2 - Nós escutamos o passado dos idosos?

3 - Admitimos e respeitamos o presente dos idosos?

4 - Atendemos as necessidades dos idosos?

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VELHA OU IDOSA?

"Idosa é uma pessoa que tem muita idade. Velha é a pessoa que perdeu a jovialidade.
A idade causa degenerescência das células. A velhice causa a degenerescência do espírito. Por isso nem todo idoso é velho e há velho que ainda nem chegou a ser idoso.

Você é idoso quando sonha. É velho quando apenas dorme.

Você é idoso quando ainda aprende. É velho quando já nem ensina.

Você é idoso quando pratica esportes, ou de alguma outra forma se exercita. É velho quando apenas descansa.

Você é idoso quando ainda sente amor. É velho quando só tem ciúmes e sentimento de posse.

Você é idoso quando o dia de hoje é o primeiro do resto de sua vida. É velho quando todos os dias parecem o último da longa jornada.

Você é idoso quando seu calendário tem amanhãs. É velho quando seu calendário só tem ontens.

O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.

Velho é aquele que tem carregado o peso dos anos, que em vez de transmitir experiência às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para ele, não existe ponte entre o passado e o presente, existe um fosso que o separa do presente pelo apego ao passado.

O idoso se renova a cada dia que começa; o velho se acaba a cada noite que termina.

O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram.

O idoso tem planos. O velho tem saudade.

O idoso curte o que resta da vida. O velho sofre o que o aproxima da morte.

O idoso se moderniza, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos. O velho se emperra no seu tempo, se fecha em sua ostra e recusa a modernidade.

O idoso leva uma vida ativa, plena de projetos e de esperanças. Para ele o tempo passa rápido, mas a velhice nunca chega. O velho cochila no vazio de sua vida e suas horas se arrastam destituídas de sentido.

As rugas do idoso são bonitas porque foram marcadas pelo sorriso. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.

Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração. A vida, com suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem seu encanto, sua doçura, suas descobertas. Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio.

Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho."

(Mensagem volante sem menção a autor)

Viajando no trem da vida - Ivone

Gostei tanto de aprender a ler, mais eu queria ler bem como a minha professora dona Nízia, então eu lia muitas vezes as lições do livro de leitura, até decorei algumas lições e fazia de conta que eu sabia ler assim tão bem. A lição preferida era “O Trem de Ferro”, que nunca esqueci. É assim: “O trem de ferro corre sobre os trilhos de aço, na frente vai à locomotiva que puxa os carros. O trem de ferro parece uma serpente gigantesca a deslizar pelos campos. Já tenho viajado de trem muitas vezes, espero poder viajar de navio pelos mares e de avião pelos ares, como de ser gostoso, se já é tão bom viajar de trem”!
Morava no sítio nunca tinha visto trem e muito menos avião e navio. Hoje fico a pensar, bem como tantas pessoas da minha idade , nesta era de transformação, como é bom viver neste tempo e poder usar os meios que nos ajudam a viver tão bem.
Como é bom que hoje os idosos, assim como eu podemos viajar não só de trem de navio ou de avião, mas também na maravilha da comunicação que é a internet, poderemos nos comunicar com os filhos de longe ou de perto e com os amigos de muitos lugares, é nós dentro do mundo e o mundo dentro de nós.

domingo, 20 de junho de 2010

Objetivo do Blog

O grupo Moçambique pertence ao Projeto Idoso Empreendedor do SESC Estreito.
o que é este projeto?
é um projeto voltado para pessoas acima de 60 anos. que trabalha com atividades de grupo de convivencia e aprendizado de informática, o mesmo estimula o empreendedorismo social, através da organização de um projeto de vida/social, pensando de forma coletiva por cada grupo.
há uma troca de experiencias e aliada com o aprendizado na informatica, onde cada idoso apos o período de +/- 10 meses, já tem sua conta de email, consegue fazer as atividades basicas de digitação, impressão, cópia, impressão, e-mail e bate papo.
      e por este motivo o grupo de nome Moçambique criu este Blog para compartilhar as suas experiecias... e seus aprendizados na área da informatica, partilhar as dificuldades, facilidades e o que gostam de fazer...